A violência (oculta) corporativa.
- Diego Ciarrocchi
- 4 de ago. de 2021
- 1 min de leitura
Já é conhecido diversas empresas que empregam crianças como mão de obra, que oferecem quase trabalho escravo e que pouco se importam com o meio ambiente e qualidade de vida da sociedade. Mas você já parou pra pensar violência velada de algumas organizações? Indo mais adiante, será que eu e também você querido leitor não está ajudando a financiar empresas que pouco se atentam para o impacto social e ambiental que deixam no mundo? Talvez, uma simples mudança de comportamento de compra pode virar o jogo.
Como estamos usando a inovação para as questões climáticas? E qual o papel das startups nesse contexto? Será que não devemos usar toda a inovação proposta, a agilidade, os novos métodos de trabalho, as novas organizações de projetos para o auxílio do decrescimento e conter a violência corporativa?
É muito comum em organizações as metas, os bônus estarem associados a um crescimento de vendas, de produtos e de retorno financeiro. Associar metas individuais e coletivas também a sustentabilidade pode ser um início de um final feliz. Partindo do indivíduo para consciência coletiva.
Vemos alguns movimentos que trazem esperança nesse sentido, a organização ICOM e Social Good Brasil tem apoiado o uso de dados e tecnologia para impacto social. A tecnologia e a internet tem que ser a parte principal da solução climática. Mas, certamente, enquadrar a Internet como um facilitador de 'inovação sem crescimento' exigirá repensar a forma como a rede é alimentada e governada.
Vamos juntos?
Referência:
Chertkovskaya, E., & Paulsson, A. (2020). Countering corporate violence: Degrowth, ecosocialism and organising beyond the destructive forces of capitalism. Organization, 28 (3), 405-425.
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