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Crescimento infinito com recursos finitos. A conta fecha?

Se tornou urgente a discussão de crescimento econômico com um olhar de inovação. E quando falo inovação, estou pensando no sentido mais amplo e sustentável dela, ou seja, o olhar atento de que a inovação precisa caminhar junto com o olhar para o mundo, para a sustentabilidade e compromissos globais.


O mundo ainda pandemia do COVID-19 acelerou muita coisa, muitas mudanças ocorreram. Na realidade, as mudanças sempre ocorreram, o que mudou, foi a velocidade das mudanças que se tornou exponencial em todas as áreas. Essas mudanças rápidas, tem um lado positivo como a criação de vacinas, avanços nas tecnologias, mudanças geográficas nas populações, criação de senso de voluntariado, etc. Porém, também trazem consigo um lado negativo onde diminuem-se as reflexões para o longo prazo e para problemas urgentes no clima e na sustentação do planeta.



Entretanto, muitas empresas têm adotado o termo ESG para pensar em práticas mais sustentáveis, conectando Environmental, social and corporate governance. Dessa forma, com o olhar mais holístico e integrado, as práticas podem ser pensadas de forma colaborativa, não somente na empresa, mas nas relações entre empresas, governos e sociedade civil.


Inúmeras são as opções para pensar o pós-crescimento: Economia Circular, economia solidária, economia colaborativa, etc. Porém, em todas elas, só é possível atingirmos quando pensamos e fazemos em conjunto, quando as ações são pensadas utilizando as inteligências coletivas e colaborativas.


Essa reflexão, faz com que precisemos medir crescimento com outros indicadores além do PIB, precisamos de indicadores que abarquem o decrescimento, com uma visão mais equitativa e diversa, tem que ser bom para todos. E que o COVID nos traga o pensamento do minimalismo, onde precisamos de pouco, muito pouco para viver, somente a essência fica. E vejo, como a única chave capaz de mudar esse jogo, é a educação. Ela é a mudança estrutural que precisamos pensar. “Adapt or die”.

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