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O meu, o seu, o nosso papel no decrescimento

Sempre quando penso em problemas complexos, não imagino uma solução simples e rápida. Muitas vezes é necessário avançar para águas mais profundas e dar luz para uma discussão mais ampla. E quase sempre, essa solução não é individualizada, deve ser pensada de forma coletiva e colaborativa.


Esse pensar em conjunto, traz uma visão integrada de atores e agendas para o tema. A formação de arranjos é um exemplo de possível solução para um tema tão novo e que parece de urgente reflexão.


Tema tão recente, que ainda não existe um consenso sobre o que é, e o que deve se tornar o decrescimento. O que sabemos, é que primeiro precisamos estacionar, ter o olhar emergencial para as questões econômicas, sustentáveis e climáticas, para depois pensarmos em pós-crescimento, o tempo depois do decrescimento.


A OMS de acordo com o artigo Organizing degrowth: the ontological politics of enacting degrowhin OMS propõe três partes para o decrescimento: estabilização, reconfiguração e projeção. Na estabilização, vemos uma permissão para a adaptação e flexibilidade de acordo com os contextos e realidades distintas. Já na reconfiguração, buscamos envolver e atrair novos públicos para o decrescimento para na parte de projeção, propor arranjos de trabalho.


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Não existe fórmula mágica, bala de prata para esse novo desafio, porém já é notório esforços em várias áreas como o turismo, indústrias, tecnologia da informação e outras com o objetivo de inovar para um caminho otimista no futuro breve. Um grande exemplo disso, são novas políticas públicas sendo criadas e também, no mundo corporativo com as iniciativas ESG e as chamadas “empresas B” que obtêm um certificado atestando as preocupações não somente no lucro, mas também no entorno, na resolução de problemas da comunidade e nas questões climáticas. Dessa forma, se cria um ambiente seguro para buscar inovação a fim de ir de encontro ao decrescimento.


Existem várias opções de decrescimento para o futuro, talvez o mais importante nesse momento, além de reflexões em diversas esferas, é olharmos internamente para nossas atitudes, comportamentos e propósitos para a mudança começar em nós, não devemos esperar grandes ações, são pequenos e constantes gestos que mudam o mundo.


Saiba mais sobre Empresas B: https://www.sistemabbrasil.org/


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